21 de dezembro de 2007

Fim-de-Semana do GRAPA em Oliveira do Hospital

VIDA ( 23-25 de Novembro de 2007 )

Como é isto possível? Quase um mês depois e aquele fim-de-semana permanece no meu coração como se tivesse sido ontem. Cada momento, cada sorriso, cada palavra, cada gesto, cada pessoa, cada partilha, cada lágrima, cada sentimento, cada brincadeira, cada segundo vivido naqueles três dias estão aqui dentro, naquele que julgo ser o lugar mais fofinho do meu coração. Cada mensagem vossa foi carinhosamente lida e guardada por mim.
A vossa intensa presença, a mais que intensa e permanente presença de Deus e todas aquelas outras coisas pequeninas grandes coisas que eu não consigo descrever fizeram deste fim-de-semana algo tão grandioso que quando cheguei só me apetecia gritar ao mundo que estava feliz (tal como fizemos nas 24 horas radicais com Deus, lembram-se?).
Os vossos olhares e abraços que começaram logo assim que chegámos fizeram-me ter a certeza que não iria, de forma alguma, sair dali igual a quando entrei. Iria sair dali um eu diferente; um eu mais atento aos outros, àqueles que me rodeiam; um eu que procura mais vezes momentos de reflexão e de introspecção. Sabia que iria ser eu a sair dali, mas com um bocadinho de cada um de vocês, que, de certeza, me tornaria bem melhor. E sabem… foi exactamente isto que aconteceu.
Um mês depois e os sentimentos são cada vez melhores. Se por um lado me sinto protegida pelos “idosos” do grapa, por outro lado sinto-me responsável pelos mais novinhos, os caloiros. Agora, sou incapaz de passar por cada um de vocês e não esboçar um sorriso ou piscar o olho com um enorme sentimento de ternura. Olho para cada um de vocês e revejo um momento, uma situação. Vejo Deus. O mesmo que esteve connosco durante todos os segundos do fim-de-semana; o mesmo que chorou connosco, que sorriu connosco, que partilhou connosco, que cantou connosco, que rezou connosco… O mesmo que caminha ao nosso lado e que, tantas e tantas vezes, nos leva ao colo para que o caminho seja bem mais fácil de percorrer. O mesmo Deus que sorriu para nós o tempo inteiro, que nos deu a mão e nos aconchegou com o seu mais sincero e protector abraço. O mesmo Deus que nos une, a nós Grapa e que nos torna únicos… iguais na diferença!
Que a cruz, o coração e a peça de puzzle (que só faz sentido se estiver bem juntinha a todas as outras peças) permaneçam sempre em mim e em todos vós.

Por muito longe que possamos estar, são as lembranças de momentos como este fim-de-semana, é Deus que nos fará estar sempre bem juntinhos. Somos um puzzle, não é? E um puzzle só faz sentido todo junto!

Obrigada Amigo. Obrigada a ti, a ti, a ti e a… Obrigada Grapa. Obrigada Deus por me teres mostrado este caminho, estas maravilhas…

Poderemos estar muito longe… mas estaremos sempre mesmo perto…

Olhem…! Deus está a sorrir para nós. Conseguem sentir?


P’lo Grapa
Joana Matos

3 comentários:

Anónimo disse...

Leio ... e ... releio este texto na esperança de não esquecer um só momento !!! Todos eles ficaram e ficarão sempre no meu coração !!!
Um lugar no meu "vermelhinho" está guardado por vocês e para vocês !!!
Muito OBRIGADOOOOOOOO !!!

"O paizinho"

Anónimo disse...

O texto esta' muito bonito. Tal como foi esse fim-de-semana. Tenho tanta pena de ser o ultimo com voçês, paizinho e mãezinhas... :\
Bem, mas agora so' temos e' de aproveitar. E ainda temos as 24horas radicais com Deus. :D

Beijo. Daniela

micha disse...

Obrigado Joana. Fico com a cara toda sorridente a lembrar tudo aquilo que aconteceu neste grande casa da Oliveira do Hospital...