5 de abril de 2009

RECOMEÇAR

GRAPA,

Já não vinha a este blog há bem mais de um mês e meio, mas hoje, andava a visitar uns blogues e decidi vir aqui ver se havia novidades e, sabem, não há...
Já fizemos a avaliação do estado do GRAPA, já discutimos o que deve ser feito, o que temos que fazer. E decidimos agarrar (n)o GRAPA. Malta, vamos a isto? Vamos tentar, caraças! Se decidimos fazê-lo, assumamos este compromisso. Nós é que fazemos o GRAPA. 'Bora, malta? :)

Achava interessante irmos deixando aqui a nossa marca. Se cada um escrever qualquer coisinha, pelo menos, uma vez, isto já fica muiiiito mais rico. Deixem aqui a vossa marca. Com uma situação do vosso dia-a-dia, com um pensamento, uma frase, um poema, uma música ou um vídeo. Sejam creativos! Surpreendam o GRAPA! Surpreendam-se...! Mas deixem a vossa marca. No blog e no GRAPA.

Hoje, quero deixar-vos com a letra de uma música que me toca imenso, por a letra ter saído cá de dentro...

UM LUGAR PARA MIM


Não sei para onde vou
Nem sei p'ra onde me levas
Perco-me dentro de mim
Se nem dentro de mim estou

Mas... sei que te sinto
Aqui, assim
Tão presente
Tão perto de mim!


Sei que serás sempre
Um lugar para mim

Para sempre
UM LUGAR PARA MIM!

Esta música foi escrita para Ele, mas acho que podemos aplicá-la a tudo na nossa vida. O GRAPA também será sempre um lugar para cada um de nós... Vamos recomeçar?

Fico à espera dos vossos posts. Vá lá... por favor...? :)

Beijinho, Joana Matos.

6 comentários:

Anónimo disse...

Concordo Inteiramente !!!
Vamos Assumir o Compromisso !!!

LET'S GO GRAPA !!!

joão ramiro santos

David Pimenta disse...

Vamos lá então recomeçar.
Ver aqui um post fez-me bastante bem.
Vou tentar, aos poucos, deixar a minha marca. :)

micha disse...

Deixar aqui uma marca minha? Minha?? A palavra “minha” é parecida mas não é idêntica com “micha”.. As vezes, parece, que se confunde uma com a outra. Atrás do “micha” esconde-se um ente tão pequeno e tão grande, tão próximo e tão distante, tão mau e tão bom, tão estável e tão dinâmico, etc ... como está oculto em qualquer outra pessoa.
“Eu”? Apenas contigo!
Três décadas – sem parar – que (auto)exigiram sempre mais e mais e mais de mim. Até chegar ao ponto de ser identificado por todos como “máquina” que dá, dá, dá sem precisar de nada (e de ninguém?). Uma época extensa e intensa de realização familiar, profissional e pessoal, tempos de estabilidade e de felicidade, tempos também de autoexploração: tempos de atenção (exclusiva) ao outro e, por isso, tempos de falta de atenção ao “eu”. E, por isso, tempos de perigo de perder uma dinâmica de interioridade/ interrogação/ dúvida/ insegurança/ alternativa/ mudança/ crescimento/...
Agora? Por fora talvez não se note (?) mas “cá dentro” mudei – mais uma vez – de país. Estou, depois de viagem bem turbulenta, a entrar noutras águas, noutra terra. Apalpo terreno. Estou atento e curioso. Há surpresas. Assusto-me. Repito experiências já esquecidas. Descubro um mundo cuja existência é pura novidade para mim. Doeu-me imenso (fisicamente!) de me separar deste “micha”. (Separo-me ainda. Algo do(s) antigo(s) nos acompanha sempre, até durante as gerações..) ----- O medo antes de arriscar o salto quando ainda estava agarrado a minha velha pessoa. O pânico quando percebi que já tinha perdido o chão por baixo dos pés. A insegurança desagradável de falta de orientação. A tristeza profunda da separação. Como se alguém dos mais queridos tivesse morrido. A rotura de um dique: tanta fome e sede de interioridade/ intimidade como a força de um oceano de toda uma vida reprimida desde há eternidades. Os reajustes que isso exigiu nas minhas relações antigas (algumas chegaram ao fim). A amargura de me sentir desapoiado em angustiada solidão. Surpresas: pessoas que não aceitaram a minha liberdade de ser diferente. Outras que me acompanharam. A intensificação dos laços com os amigos verdadeiros. Os conselhos abençoados dos mais velhos: “quando eu estive nesta fase...” (Sempre apenas nos podemos ler na base das experiências que já fizemos..). Novas amizades inesperadas. A curiosidade de descobrir uma nova terra exótica, uma atenção mais virgem a tudo. O “contra-senso” de me sentir “novo” num corpo cada vez mais velho. O (re)encontro de uma segurança nova nas coisas que estão em processo, no inesperado, no não-controlável, na insegurança. Entrega! O sorriso já um pouco distante sobre a pessoa que fui. As águas agora já mais calmas depois de me ter distanciado algumas centenas de metros desta cascata gigantesca. Ainda sinto o susto nos meus ossos mas olho agora para frente. Só agora descubro como este Deus me acompanhou durante este último ano. Uma nova força, mas diferente. Uma vontade calma e decidida para amar. Uma abertura também para a fraqueza e para ser amado. Gratidão. Abraço o que vier com um sorriso humilde.
“Eu”??? Como é bom que isso leva pontos de interrogação! Se quiseres podes ser a resposta à um deles.
“Eu”? Apenas contigo! --- E olho para ti...

Joana Margarida disse...

Olá meus anjinhoOs*

sem dúvida alguma eu digo: EU QUERO AGARRAR NO GRAPA!

estava a ouvir uma música [da Mafalda Veiga, 'cúmplices'] e estava a prestar atenção à letra e percebi que se pode aplicar em muitas coisas da minha vida...
e em particular ao GRAPA (na minha vida)!
e por isso aqui fica a letra para o caso de não conhecerem...

"A noite vem às vezes tão perdida
e quase nada parece bater certo...
Há qualquer coisa em nos inquieta e ferida
e tudo que era fundo fica perto!

NEM SEMPRE O CHÃO DA ALMA É SEGURO
NEM SEMPRE O TEMPO CURA QUALQUER DOR!
E o sabor a fim do mar que vem do escuro
É tantas vezes o que resta do calor!

Se eu fosse a tua pele
Se tu fosses o meu caminho
SE NENHUM DE NÓS SE SENTISSE NUNCA SOZINHO!

TROCAMOS AS PALAVRAS MAIS ESCONDIDAS!
QUE SÓ A NOITE ARRANCA SEM DOER.
SEREMOS CÚMPLICES O RESTO DA VIDA
ou talvez só até amanhecer!

FICA TÃO FÁCIL ENTREGAR A ALMA
A QUEM NOS TRAGA UM SOPRO DO DESERTO
OLHAR ONDE A DISTANCIA NUNCA ACALMA
ESPERANDO O QUE VIER DE PEITO ABERTO!"

com o desejo de ser vossa cúmplice o resto da vida, aqui fica a minha marca! <3

ADORO-VOS!

.beijinhoO*

Joana Margarida<3

Rita disse...

vamos lá!!

quero realmente deixar a minha marca no GRAPA e quero, tambem, que o GRAPA deixe a sua marca em mim!!

estou ansiosa pela proxima reuniao..

beijinhos a todos, Rita C:

Diana disse...

Bem eu não tenho estado presente no GRAPA nos últimos tempos. Afastei me por motivos pessoais, não que se passa-se algo de errado mas simplesmente porque coloquei em primeiro lugar coisas que penso serem mais importantes para a minha vida. No entanto, tenho me mantido informada sobre o que se passa no GRAPA e por essa mesma razão quero esforçar-me para que ele volte ao que era, ao GRAPA que eu conhecia quando entrei e que agora não conheço. Quero esforçar me para deixar a minha marca visto que poucos esforços tenho feito nesse sentido.

Beijinhos para todos

Diana